avançando para o sul, tem-se repetido com frequência cada vez mais acentuada.
É que a política seguida pelos Estados Unidos, em toda a sua vida histórica, tem sido para o país uma política imperativa em todos os casos em que as circunstâncias internas de qualquer país latino-americano ou as suas condições internacionais ameaçam ou parecem ameaçar a segurança e estabilidade local e, portanto, o conforto e os interesses norte-americanos.
Sob a forma de intervenção armada, ou de coação diplomática, esta política tem sido aplicada em numerosíssimas ocasiões.
Estamos, assim, diante de uma nova forma de imperialismo e, como todos os outros, contrários sempre aos interesses do Brasil.
Mas, o que mais admira é a maneira quase que natural com que os Estados Unidos defendem o seu imperialismo em toda a América e, como os responsáveis por essa pressão que exercem sobre as nações latino-americanas, a justificam e, é de pasmar que assim a louvasse um professor da Universidade de Colúmbia, em Nova York, em artigo publicado no The New York Times:
"O que as outras nações chamam de imperialismo é, simplesmente, para nós, a defesa dos nossos interesses e o auxílio(?) ao progresso da América Latina.
Se a posse da independência e a soberania significam o direito e privilégio de fomentar perturbações políticas internas à vontade, ou o direito de se afastar das convenções e costumes das grandes nações civilizadas do mundo, sem se olhar os danos que daí possam resultar para os estrangeiros e sua propriedade, em tal caso essas repúblicas (as latino-americanas) devem sofrer as consequências de tal ação...
Seja como for, o fato que permanece é que mais cedo ou mais tarde, se o nosso país (os Estados Unidos) continua