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O tratado do Paraíso na América e o ufanismo brasileiro(*) Nota do Autor
Há um problema de história literária, que poderia também formular-se nesta pergunta: quem foi o criador do ufanismo brasileiro? Uma excelente publicação, onde o passado e o presente vivem em boa harmonia, a Revista da Academia Paulista de Letras, último número (março de 1948), reproduz um estudo de José Feliciano Fernandes Pinheiro sebre a Academia Brasílica dos Esquecidos, fundada na Bahia pelo Vice-rei Vasco Fernandes César de Meneses (Conde de Sabugosa) aí por 1724. Nesse estudo há uma nota, que é a ocasião desta de agora.
Fazia parte da Academia Brasílica o Pe. Rafael Machado, reitor do Colégio da Bahia. O discurso pronunciado por ele, diz Fernandes Pinheiro que é a "única e felicíssima exceção" aos lugares-comuns, sem interesse, dos demais daquela esquecida