Uma comunidade amazônica: o estudo do homem nos trópicos

técnicos modernos a uma área subdesenvolvida do Brasil.

O governo brasileiro, desde então, vem adotando medidas concretas para a realização desse ideal. Em 1942 foi criado o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), que tem sido frequentemente mencionado neste livro, em cooperação com o Instituto de Assuntos Interamericanos, órgão do governo dos Estados Unidos da América do Norte. Foram enviados à Amazônia, tanto dos Estados Unidos, quanto do sul do Brasil, técnicos de saúde pública - médicos, engenheiros, enfermeiros e outros - já detendo o SESP um brilhante record na melhoria das condições sanitárias em todo o Vale. Desde então, formou-se o Instituto Agronômico do Norte e as antigas fazendas Ford, no rio Tapajós, foram transformadas em uma grande estação experimental desse Instituto. Além disso o governo federal fundou colônias agrícolas na Amazônia - uma perto de Monte Alegre, no Baixo Amazonas e outra, mais acima, no rio Solimões. Três novos territórios foram criados em terras dos grandes Estados do Amazonas e Pará: Amapá, Rio Branco e Guaporé. Para esses novos territórios e o velho território do Acre têm sido canalizados consideráveis fundos federais. A agricultura moderna tem sido estimulada, começando-se a exploração de riquezas naturais. Nas novas capitais desses territórios federais foram instaladas acomodações modernas, tendo sido melhorados os transportes entre Belém e Manaus. Para financiar esses empreendimentos na Amazônia, a Constituição Brasileira de 18 de setembro de 1946 reservou uma verba "nunca inferior a três por cento dos impostos federais" para aplicação na região amazônica, durante um período mínimo de vinte anos. Novas influências têm-se manifestado desde 1940, estando iminente uma era de rápida transformação

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