Pernambuco e as Capitanias do Norte que apresentamos ao público, são mais um capítulo da série iniciada pelos Primeiros Povoadores do Brasil, versando os pródromos da sociedade brasileira. Passamos agora do período impreciso, limitado ao pouco que se conhece acerca da dezena de brancos, que existiu entre os índios do litoral, para o imediato, o das capitanias hereditárias, criadas 30 anos depois do descobrimento.
Ao chegarmos à medida promulgada por D. João III, vimos, no entanto, que o futuro da colônia dependia mais daqueles náufragos, desertores e degredados, esquecidos na costa de 1500 a 1530, do que do rei de Portugal e dos Algarves, d'aquém e d'além-mar, em África senhor da Guiné, e da conquista, etc. etc... Sem o auxílio do pugilo de homens, que tinham preparado a chegada dos seus compatrícios, a empresa tornar-se-ia demasiadamente longa e custosa. Seriam precisos meios muito mais extensos que os de simples particulares, inda ricos e protegidos pelo governo, para levar a cabo a tarefa. A própria coroa carecia de recursos, quanto mais os súditos de D. João III! Mas, onde havia prole mestiça, dos abandonados nos três decênios anteriores, encontravam os reinóis possibilidades de se infiltrarem aos poucos pela terra desejada. No princípio, manhosamente