indivíduo que não fosse escravo. Razoável será imaginar, que a despeito do longo espaço decorrido debaixo da égide portuguesa, não chegariam os habitantes de aspeto europeu à metade do número de Balbi.
Quedamo-nos, portanto, surpreendidos ante a obra de tão pouca gente na esmagadora empresa do devassamento da América lusitana. Coube ao filho do bandeirante, ao neto do primeiro povoador, ao senhor de engenho, fazenda, minas ou estância, levar a cabo a empresa mal esboçada por um governo sem forças. Souberam felizmente manter o animoso espírito dos maiores, em o feudo que lhes coube nos limites da civilização colonial. E quando cansados de prear índios e procurar ouro, aspiravam enriquecer por outros meios, derrubavam florestas, arroteavam campos, criavam gado, atiravam-se até a empresas de faraônica engenharia(1) Nota do Autor, completando à frente de escravos com o machado e a enxada o que tinham iniciado nas bandeiras. A diferença entre o povoador do norte e o do sul, das duas capitanias que