volume: "Na opinião de Varnhagen, houve por essa data, navegadores portugueses que estiveram em ancoradouros do litoral norte, além do cabo S. Roque, sem, contudo, lhe ser possível designá-los. Deste ponto, até o rio de Cananeia foi o que se conheceu do Brasil durante muitos anos".
Encontramos depois destas viagens outra expedição relacionada com índios nordestinos, na de João Dias de Solís em 1515. Demoraram companheiros seus em Pernambuco na volta do Prata, aí comerciando sem dificuldades, até tornarem a Espanha com os porões das naus abarrotados de Ibirapitanga.
Nos papéis de Estado de 1516 ocorre alvará relativo a uma feitoria em Pernambuco. Chegou a ser executado? Esperou pela expedição de Cristovam Jaques, que muitos conjeturam para aquela data? Não temos elementos para afirmá-lo, nem esclarecer de vez se houve duas expedições sob comando do navegador, e muito menos se Cristovam Jaques ali deixou edificações. Depois deste, alude o francês Parmentier, que esteve por 1520 nas terras americanas do rei de Portugal, somente à feitoria de Pernambuco, sem mais alusão a povoações em toda a costa leste oeste.
Do mesmo modo que Solís, estivera nessa primitiva feitoria a expedição de Caboto, também mercenário a serviço de Espanha. Veio encontrar o grupo de portugueses ali residentes, com o qual entabulou boas relações graças a paz que então havia