e o ódio de que se viu alvo dos seus inimigos, não deixa dúvidas acerca da eficácia dos esforços que despendeu. A partir de meados do século 16, em toda parte onde era preciso defender o catolicismo, converter ateus ou idólatras, doutrinar gentio, e aliviar males velhos como a terra, encontramos os jesuítas em multiforme atividade.
Juntamente com o apostolado nas feitorias e presídios de ultramar, a Companhia preconizava nos colégios europeus inovações teológicas de acordo com os processos e as ideias que lhe pareciam legítimas da acética cristã. Ao invés do donum de Deus aos eleitos, chegando-lhes por um estado sobrenatural, independente da vontade do indivíduo, acentuara Santo Inácio de Loiola que, a graça da qual há de fluir a bem-aventurança, exige como complemento indispensável o livre concurso da vontade humana, segundo a memorável sentença de S. Agostinho, "Deus que te criou sem a tua intervenção, não te salvará sem o teu concurso". Não era uma novidade, mas dadas certas correntes então em voga, vinha interferir esta doutrina com um dos grandes problemas da era quinhentista(5). Nota do Autor Doutores dos mais Preclaros, santos de maior projeção na Igreja,