A invasão paraguaia no Brasil

Tal porém, felizmente e para glória do Uruguai, não se verificou e raríssimos foram os cidadãos, individuais, que se apresentaram no Exército paraguaio.

Como se vê por estas rápidas notas, o Exército aliado era muito inferior, em conjunto, ao do Paraguai que, apenas, não levava vantagens no tocante à Armada, pelo número de navios.

Nessas condições não era, pois, de se estranhar o rápido avanço das forças paraguaias por Corrientes, Uruguai, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Mato Grosso, a primeira vítima de Solano López, estava, então, quase que abandonada, apesar de sua inegável riqueza.

O ditador paraguaio disso sabia desde princípios de 64, quando para lá enviou, disfarçado de fazendeiro, o coronel Isedoro Resquin,(3) Nota do Autor com o fito único de examinar a situação da província, sua salubridade, sua riqueza, etc., para ver se era negócio estender a ela seus domínios. Outro não foi, está mais do que claro, e os acontecimentos posteriores o comprovam, o fim da visita de vários meses feita por Resquin.

Havia, pela província, além do forte de Coimbra, parcamente armado e guarnecido, como que para dizer que não estava de todo abandonado, - pequenos núcleos militares em Dourados, Miranda, Nioac, Corumbá, na capital entre outros.

Nessas condições, fácil seria, como foi, a conquista de enorme zona mato-grossense que ficou completamente talada pela fúria dos invasores.

Nos vários recontros aí verificados, provaram sobejamente os soldados mato-grossenses seu valor, sua constância, seu entranhado patriotismo, preferindo a morte à rendição, mesmo em luta desigual de um contra cem.

Feito memorável, que cobriu de glória o soldado de Mato Grosso, foi o do tenente Antônio João Ribeiro,(4) Nota do Autor depois o

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