lhe garanta o contingente moral de suas simpatias. Este contingente será mais que moral quando o conflito ocorrer entre uma República sul-americana e o Brasil" e, com visível má intenção, mesmo contra sua Pátria, fez a apologia de Solano López, apologia que levou o grande escritor Paul Groussac, francês naturalizado argentino, a dizer: "não lembraremos a atitude de Alberdi durante a guerra do Paraguai senão para lamentá-la; não certamente porque aceitemos uma sequer das acusações malévolas que contra ele formularam os seus adversários; mas porque Alberdi perdeu, sem dúvida, naqueles panfletos, a clara noção da realidade". (Cit. por Souza Docca).
Em tal ambiente, julgando-se garantido por duas potências ao menos - Uruguai e Argentina - foi que López, cego, levou avante sua negregada e criminosa ideia.
Aliás, ele próprio já declarara que não temia nem o Brasil, nem a Argentina, nem o Uruguai unidos, podendo, ainda a eles reunir-se a Bolivia.
Doloroso egocentrismo cujo resultado foi arrastar o magnífico e histórico Paraguai à miséria!
López estava completamente preparado. Concentrara, já, suas forças em diversos pontos estratégicos do país, de modo que, sem ser pressentido e, mesmo, sem ser levado a sério, pôde levar a efeito as "passeatas" que fez pelo nosso território e território argentino.
O que foi o apresamento do "Marquês de Olinda", di-lo, com precisão, o já citado João Coelho de Almeida, na também citada carta ao capitão de mar e guerra Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho:(14)Nota do Autor
- "Chegamos a Assunção no dia dez, às 11 horas da noite, pouco mais ou menos, e no dia seguinte foi o senhor coronel Carneiro de Campos, presidente e comandante das armas de Mato Grosso, visitado pelo nosso ministro residente e seu secretário; depois de termos recebido carvão e uma encomenda