"Na manhã de 17 reuniram-se os generais em conselho, sendo-lhes apresentado o plano redigido pelo general Mitre, e sancionado com a aprovação do general em chefe barão de Porto Alegre, foram tomadas resoluções finais, ficando definitivamente assentado que no dia seguinte, 18, se efetuaria o ataque às posições inimigas. Nesse dia nos três acampamentos se fizeram os últimos preparativos para a mobilidade das tropas, reunindo os meios de transporte nos pontos convenientes, completando-se o municiamento dos soldados e designando-se a cada chefe as funções que lhe competiam; sendo tudo executado com o mais vivo entusiasmo e boa vontade.

Raiou finalmente o tão desejado dia! Ao toque de alvorada formou o Exército brasileiro junto ao arroio Imbahá e às seis horas moveu-se em direção à cidade, tendo na sua frente, além do general em chefe barão de Porto Alegre, um luzidíssimo esquadrão composto do Imperador, o príncipe conde d'Eu, o ministro da Guerra, generais Caxias, Cabral, Caldwell e Beaurepaire, o estado-maior do comando em chefe e a comissão de engenheiros. Chegando à cochilha fronteira à cidade aí fez alto por algum tempo, esperando que se lhe reunissem as divisões argentina e oriental; e ao aproximarem-se estas, os generais Mitre e Flores metendo a galope os seus cavalos, foram ao encontro do Imperador, que, ao mesmo tempo era saudado pelas músicas e bandeiras dos batalhões aliados; depois do que, todo o Exército, forte de 17038 homens com 46 canhões, avançou para as linhas paraguaias".

Assestada a artilheria, e tudo ordenado para o ataque definitivo, enviaram, os aliados, as intimações constantes da VII parte desta obra.

E, na tarde desse mesmo dia, estava Uruguaiana redimida.

De tudo quanto aconteceu com respeito à invasão paraguaia no Rio Grande do Sul, culparam, especialmente, David Canabarro.

Ele é que deveria ser a vítima máxima. E, por isso, contra ele, em particular, foi movido rigoroso conselho de guerra,