A invasão paraguaia no Brasil

do capitão de fragata Vitório José Barbosa da Lomba, fora enviada depois de uma conferência dos generais aliados na Concórdia, logo que aí se soube da invasão e marcha do inimigo em direção ao sul.

Conduzia a esquadrilha alguns oficiais engenheiros com 45 soldados, a companhia de Zuavos baianos(16) Nota do Autor e muitas munições de guerra; seu fim era reforçar a guarnição da cidade e fortificá-la, obstando a que dela se apossassem os paraguaios; a demora, porém, de quase mês e meio em que esteve ancorada em frente ao Salto, a espera da subida das águas do Uruguai, burlou o plano de modo que só a 17 de agosto pôde a expedição seguir rio acima, vindo chegar quando, há muitos dias flutuava na Uruguaiana a bandeira paraguaia. À vista desta circunstância, os dois oficiais engenheiros (tenentes Luiz Vieira Ferreira e Augusto Fausto de Souza) sabendo da chegada do general barão de Porto Alegre, foram-se-lhe apresentar e por ordem deste desembarcou a pequena força de desembarque para prestar seus serviços nas operações do sítio, visto não terem ainda chegado os oficiais que deviam constituir a comissão de engenheiros, sob a direção do major Rufino Enéas Gustavo Galvão.

Como precioso e oportuníssimo auxílio foi recebida a pequena força naval, porquanto aparecia a tempo de transportar para nosso lado as tropas de Flores e Paunero; e ainda mais, vinha completar o cerco, tornando impossível ao inimigo toda a comunicação pelo rio; e por consequência, tirando-lhe toda a esperança de receber socorros ou ordens procedentes de Assunção".

Refere, em seguida, o autor desse precioso opúsculo, uma série de mal-entendidos entre os oficiais brasileiros, uruguaios e argentinos, a chegada do Imperador, seus atos de caridade e benemerência, as simpatias que inspirou desde logo e prossegue, páginas adiante:

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