Brancos e pretos na Bahia. Estudo de contato racial

dos cientistas sociais contemporâneos, honrando a Universidade de Chicago e seus mestres...

Nas diversas partes do livro, o leitor brasileiro encontra certo número de fatos e problemas assaz conhecidos. Mas sempre que o autor lança mão de material histórico, ele não somente revela sólidos conhecimentos da literatura em língua portuguesa e inglesa, mas ainda - o que é bem raro - sabe dispor os dados de tal maneira que, pela combinação das informações encontradas em obras muito diversas, nasça uma síntese pautada sobre critérios sociológicos, dando uma visão de conjunto poucas vezes atingida. Tão interessante é a escolha dos fatos - atinentes às experiências raciais dos portugueses, à escravidão e à formação da sociedade escravocrata brasileira, por exemplo - que a leitura desses capítulos, muito condensados aliás, vem a ser um prazer genuíno, mormente para o leitor com treino sociológico. Conhecedor do problema racial nos Estados Unidos, o Prof. Pierson estabelece inúmeros confrontos que elevam o valor do livro muito acima de uma simples monografia descritiva...

As vinte e cinco conclusões com que o Prof. Pierson sintetiza a sua pesquisa, não são teses, mas "hipóteses sujeitas a verificações ulteriores". Esta atitude caracteriza o verdadeiro cientista para o qual toda teoria é provisória e todo trabalho científico se destina, não à defesa e discussão estéril de doutrinas, mas à revisão incessante, baseada em pesquisas, do corpo de teorias existentes."

EMÍLIO WILLEMS - Sociologia

"O livro reúne quantidade enorme de informações, colhidas por um pesquisador cauteloso, e constituirá, em qualquer época, provavelmente a mais precisa e justa exposição do assunto."

HARRY LORIN BINSSE - Commonweal

"O quadro de relações raciais da Bahia analisado por Donald Pierson é de grande importância para a compreensão de relações raciais em outros lugares."

Natural History Magazine

"Este estudo consciencioso do problema de contato racial no Brasil tem importância fora do comum devido às diferenças entre o contato racial como se processou no Brasil e nos Estados Unidos."

Foreign Affairs

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