regências (Feijó, ministro da Regência, já é liberal), o "partido de Regresso", em bloco, repetia a unidade que Evaristo da Veiga representava. A confusão mental entre uns e outros dava em Bernardo de Vasconcellos o contraforte Saquarema, a medida exata das pretensões liberais. Para derribar o castelo conservador só o poderia fazer Antonio Carlos, tribuno do povo, técnico de influências populares, demagógico e calculado, vasto e medido. Logo após a maioridade os conservadores retomam o pouso usurpado.
Era de esperar fosse doutrina conservadora esse espírito de resistência, de coesificação, de consolidamento da autoridade, repousando nas classes cultas e ricas. Uma solidariedade feita de permuta de graças e de dedicações nada mais seria que a defesa comum. Desmente esse possível programa a prática conservadora na administração. Os mais sérios golpes ao proprietário e ao Episcopado surgiram na vigência de organizações conservadoras. Um conservador, Rio Branco, liberta os nascituros e prende os bispos de Olinda e do Pará. Outro conservador, Cotegipe, desvincula do elo da posse os sexagenários. Outro conservador, João Alfredo, herdeiro de Rio Branco, dá liberdade incondicional à multidão escrava que povoava os canaviais e fazendas de café. E a maioria conservadora no Senado recebeu ironicamente a tentativa de indenização que Cotegipe