O Visconde de Abaeté

vezes ocupou postos ministeriais (sendo cinco a do ministério de Estrangeiros).

Ninguém subiu, em tantas ocasiões, ao então chamado Conselho da Coroa.

É que, na frase do Dr. Tavares de Lira, português de nascimento, brasileiro em virtude da Constituição de 1824, amou carinhosamente a sua pátria adotiva, onde quase sempre viveu e que serviu com a maior dedicação e lealdade.

Morreu aos 85 anos de idade, "admirado e acatado pelos moços, a quem o seu passado de tribuno, parlamentar, diplomata, administrador, modelar vida pública e doméstica impunham veneração e afeto".

O seu ministério assim se constituiu: Ele (Abaeté) na pasta da Marinha; José Maria da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco) na de Estrangeiros; Francisco de Paula Torres Homem (Visconde de Inhomerim) na da Fazenda; Paranhos, substituído por Manuel Felizardo de Souza e Melo, na da Guerra; Sergio Teixeira de Macedo, na do Império; José Tomaz Nabuco de Araujo, substituído pelo Visconde de Muritiba, na da Justiça.

Providenciou sobre a elaboração do Código Civil; navegação fluvial com o Peru; inspeção de saúde dos portos; reorganização de várias secretarias de Estado etc.

No curto prazo de sua gestão, nenhum ato realmente relevante pôde praticar.

Retirou-se, segundo declaração do ex-ministro Torres Homem, na sessão da Câmara de 11 de agosto de

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