devida, antes ao alto quociente de umidade atmosférica em virtude da qual a evaporação cutânea, assim como a exalação pulmonar, sentiam-se deprimidas, apoucadas, determinando, tais obstáculos, uma verdadeira retenção da parte serosa do sangue, cuja marcha líquida ainda mais se exagerava pelo uso imoderado de bebidas de naturezas várias, oriundo de uma sensação de sede, tanto mais acusada quanto maior se manifestava a secreção sudoral, provocando tudo isto uma verdadeira hidremia.

Tais opiniões, partilhadas embora pelos mais notáveis fisiopatologistas dos países europeus, não se achavam, efetivamente, estribadas em observações regularmente feitas ou em estudos práticos anteriormente realizados em indivíduos rígidos, e, assim, este falso conceito vem sendo, de algum tempo a esta parte, contestado com elementos do mais subido valor, pelos experimentalistas brasileiros.

Os tropicalistas europeus diziam que uma temperatura constantemente elevada e acrescida de uma forte umidade atmosférica, observadas nos países quentes, determinariam certa dificuldade no funcionamento de diversos dos nossos orgãos, perturbando-lhes a sua ação fisiológica.

Deste modo, o fígado teria de gastar uma forte dose de energia, muito superior àquela que