E, quanto aos transtornos patológicos, eles somente vieram conhecê-los, na sua grande maioria, e experimentar os seus terríveis efeitos "após o contato com os europeus".
As terras brasileiras, no início de sua colonização, gozavam da justíssima fama de salubérrimas e possuidoras de um clima admirável, onde os que nela aportavam se sentiam felizes e livres das "intempéries e das doenças".
Dizia mesmo, com ufania, um escritor médico patrício que "os europeus que se transplantavam para as regiões tropicais, em nenhuma destas paragens oferecem o exemplo de haver sofrido tão pouco em sua natureza como os que imigraram para as terras brasileiras, cuja amenidade e salubridade de clima reconheciam e apregoavam" (1) Nota do Autor
Esta asseveração otimista já vinha sendo plenamente proclamada nos judiciosos escritos do acatado médico holandês — Guilherme Pison — sobre o Brasil, um século após o começo do seu povoamento (2) Nota do Autor
E não houve escritor que, referindo-se a inúmeras localidades do nosso país, não tecesse os