seus embriões que são logo tragados por aqueles. No interior do cyclopes o embrião se transforma em larva.
O homem se infestará bebendo esta água contendo cyclopes parasitados.
Esta descrição, que eu procurei simplificar o mais que pude, explicar-nos-á porque o Bicho da Costa existe em muitas localidades, deixando de subsistir em muitas outras para onde ele foi importado, mesmo em grande número.
Existe ou existiu o Bicho da Costa no Brasil? E, no caso afirmativo, ele nos veio da África ou nós aqui já o pussuíamos, autóctono e próprio de nossas terras?
Já deixei bem demonstrado que a África foi o berço de origem da dracontíase.
Quanto à sua vinda para o Brasil, quando e como ela aqui se instalou é que alguns autores têm sugerido certas dúvidas, facilmente destruídas com fatos e observações do mais subido valor.
Foi Guilherme Pison um dos primeiros escritores médicos, em nossa terra, que fez referências diretas a respeito deste nematóide. Mas isto de um modo muito sumário e somente para distingui-lo do "Pulex penetrans", conhecido pelos indígenas pelo nome de "Tunga".