"Ora, não fazemos outra coisa senão empregar uma regra fundamental de investigação biológica moderna, se procuramos, pelo menos quanto ao conjunto orgânico atual, pátria e ponto de disseminação e irradiação de formas pertencentes a um e mesmo grupo natural de plantas ou de animais, lá onde convergem os fios do máximo numérico de espécies onde encontramos as maiores e as mais vigorosas formas. Debaixo deste duplo aspecto do quesito é a África que, obedecendo ao exorcismo de uma fórmula científica, surge diante dos nossos olhos como origem e pátria provável de todo o gênero "stegomyia" e, portanto, também da maléfica "stegomyia fasciata".
Assim sendo, tem toda a justificativa o admitirmos que a stegomyia calopus tivesse vindo para o Brasil naqueles mesmos navios encarregados do tráfico de negros africanos e que aqui aportavam, de quando em quando, desde os tempos coloniais.
Parece mesmo que ninguém pretende mais opor dúvidas à origem africana do mosquito propagador e hospedeiro temporário do gérmen ainda não visto da febre amarela.
Só assim eu posso explicar porque todos os autores, que, na atualidade, escrevem sobre este assunto, sempre sugestivo, substituem sistematicamente,