uma vasta epidemia, com um número de óbitos considerável, entre os atacados pelo "mal africano".
Mas, pouco a pouco, o mosquito costalis se foi adaptando ao nosso meio; perdendo muitos dos seus primitivos atributos; domesticando-se, enfim.
Ao invés de se tornar um revigorador do parasito do paludismo; de, na concorrência vital com os mosquitos indígenas, enxotá-los ou destruí-los; e de se expandir, como se supunha, pelas nossas caatingas e sertões; ficou onde estava. Adaptou-se, rapidamente, ao nosso meio, procriando mosquitos iguais aos nossos e constituindo-se hospedeiro intermediário de plasmódios, com o mesmo grau de virulência dos que já, desgraçadamente, possuíamos.
E, se esta nova espécie, vinda agora para o nosso meio tão depressa se adaptou a ele, transformando-se em mosquito igual aos nossos, na sua biopatologia, é o caso de afirmarmos que os anophelinos africanos recém-chegados, são tão nossos, como os velhos anophelinos que já possuíamos.
Porque não admitir, então, que todos os "nossos anophelinos" tenham vindo do continente negro?
Eles se sentem tão bem em nossas paragens...