da África, não está mostrando, com segurança, que o seu modo de pensar e o dos seus conselheiros técnicos era ter sido daquele porto que nos viera o mal indesejado?
Manoel dos Santos relata nos seus estudos que, antes da epidemia dos "Males", raramente alguém adoecia de "febres malignas" nas povoações brasileiras e que a constituição médica do país se modificou por completo "com a multidão de escravos de Guiné, Minas e Angola, que continuamente entravam neste porto e dele se distribuíam por engenhos, serviços de casa e por negócio para as minas do Rio de Janeiro" (18) Nota do Autor.
E não era somente o mal da "Bicha"! Tudo nos traziam as embarcações negreiras, segundo relata este cirurgião licenciado: — o escorbuto ou mal de Luanda, as disenterias, as diarreias, hidropisias, morfeia, caquexias, sarnas, oftalmias e inúmeras outras.
Não seria, assim, para admirar que a salubridade tanto se houvesse modificado, embora continuassem bonançosos e salutares os nossos decantados ares.
Em suma, o colono africano, vindo para o Brasil, trouxe-nos um grande número de doenças, entre as quais aquela que gerou, indubitavelmente,