casos interessantes da doença por demais esquisita, tanto no nome, como nas deformações originalíssimas observadas nas suas vítimas.
Este médico ilustre, indo fazer uma excursão científica nas costas africanas impressionou-se vivamente com alguns "homens chifrudos" que ali encontrou, relatando a sua descoberta, em comunicação feita à Academia Real Irlandesa.
O caso aguçou, com certeza, a curiosidade dos tropicalistas, e daí começaram a surgir, aqui e ali, trabalhos relatando observações e estudos a respeito da intrincada excrescência.
Já em 1887 publica Lamprey a história de três negros atingidos de exostoses paranasais e, em 1894, Strachtan relata um novo caso em uma negrinha, natural das Índias ocidentais.
Em 1895 Maclaud diz ter observado a doença em algumas tribos do Alto Níger e foi quem primeiro utilizou o termo "Gundu" para designar o recém-descoberto mal africano que, assim, adquiriu todas as credenciais para enfileirar-se às outras doenças a serem disseminadas pelo mundo afora.
De fato, daí por diante, os tropicalistas começaram a notificá-la, embora em pequenas proporções, na Côte d'Ivoire, Côte d'Or, Sierra Leone, Togo, Dahomey, Nigéria, Cameron, Congo