particulares, quando ia publicar aquele trabalho, que contém novas ideias e demonstrações, que fará uma revolução na história antropogênica."(570) Nota do Autor
De 1874 a 1878, persistiu nos seus temas favoritos: limites com a Argentina; limites com a Guiana Francesa; a carta geral do Império. Sobre o Oiapoque, ainda em agosto de 1877, escreveu novamente. Neste trabalho não se vislumbra a menor falha de memória, quer nas citações dos documentos, quer nas determinações das datas. Apenas se expressa de maneira mais concisa e erudita.(571) Nota do Autor Interessara-se pela cartografia, desde que se iniciara nas questões de limites. Os primeiros mapas, que juntou Ponte aos seus trabalhos, foram desenhados por Seweloh. Mais tarde a este militar substituiu o major Izaltino, quem delineou o da linha verde. Com os estudos continuados, que a partir de 1836 vinha fazendo, se tornou o Barão da Ponte Ribeiro o mais seguro e erudito conhecedor da cartografia brasileira. Vimos os seus principais tratalhos até à defesa, que apresentou, do mapa das fronteiras com o Paraguai. Outro, no mesmo jeito, publicou ele, justificando o Mapa da Fronteira do Norte do Império, elaborado por ele e desenhado pelo major Izaltino. Nada menos de 32 cartas se encontram mencionadas nesse interessante trabalho, todas relativas ao trecho que vai das nascentes do Javari até o Oiapoque.(572) Nota do Autor
Em 1868, publicou Cândido Mendes de Almeida o seu magnífico Atlas. Ponte Ribeiro, não se agradou muito da obra do maranhense, principalmente no tocante aos limites. Em várias memórias criticou, às vezes injustamente, o trabalho consciencioso do géografo.(573) Nota do Autor Anos depois, em 1873, fez Ponte a sua própria carta. Mas não era homem de síntese, sim de minúcias e críticas. Por isso preferiu corrigir a carta de Niemeyer,