de 1846, reduzida pelo tenente-coronel Pedro Torquato Xavier de Brito.(574) Nota do Autor Em 1875 apareceu a carta geral do Império, planizada pela comissão presidida pelo general Beaurepaire Rohan. Na execução deste trabalho prestou Ponte relevantes serviços, escrevendo, muito a seu gosto, uma exposição sobre os mapas que serviram de base à carta de 75. É memória imprescindível ao estudo da cartografia brasileira e, no juízo imparcial de competente historiador, realizou Ponte Ribeiro, com este trabalho, "verdadeira síntese da evolução cartográfica do Brasil até o século XVIII e grande parte do século XIX."(575) Nota do Autor
A doença, porém, não lhe dava tréguas. Frequentemente o fazia volver à realidade dos seus 81 anos. Na carta ao Barão de Japurá, dizia resignado: "Eu tenho continuado a sofrer de minha bexiga, tenho crises julgadas fatais, mas vou teimando a viver e a dar pabulo nos intervalos lúcidos, à minha mania de escrever sobre coisas que julgo ter mais que vulgar conhecimento."
A teima e a mania sustinham-lhe ainda a vida. Mas, por muito pouco tempo mais. Os políticos brasileiros do Império não tiveram, na maior parte, a longevidade de Ponte Ribeiro. Apanhara a geração do velho Cairu, Queluz, Aracati, Barbacena e Pedra Branca. As gerações que se seguiram a esta, dos homens de 7 de abril, do ato adicional, da interpretação e da maioridade já haviam também desaparecido. Caxias, São Vicente, Penedo e Sinimbu, além dele Ponte, era tudo quanto restava daqueles que remodelaram o país a partir de 1831. Mas, no momento, a política era recreação dos velhos. Itaboraí, São Vicente, Caxias e Sinimbu substituem-se na presidência do conselho. O último organizara o seu ministério a 5 de janeiro de 1878. Os tempos eram de economia. O Legislativo