D. Pedro II e o Conde de Gobineau (correspondências inéditas)

de Orleans e Bragança, neto do Imperador, a cuja liberalidade os historiadores tanto devem, e que de bom grado autorizou esta publicação.

O saudoso Maurice Lange que foi professor na Universidade de Estrasburgo e um dos melhores biógrafos do autor de L'Inégalite des Races Humaines, escreveu que as cartas do Imperador "atestavam a persistência da amizade pelo Imperador como a curiosidade, a firmeza de seu espírito" e que seria bom "se chegássemos a vê-las publicadas".(6) Nota do Autor

Quanto às cartas de Gobineau a D. Pedro, Maurice Lange procurou-as em vão. Por seu lado, o principal biógrafo de Gobineau, o alemão Ludwig Schemann, escrevia em 1916: "Tive, infelizmente, pouca sorte, ao procurar as cartas endereçadas a D. Pedro. Ainda que por duas vezes tenha recebido uma resposta afirmativa, S. Alteza Imperial a Senhora d'Eu não encontrou ocasião para me deixar estudar estas cartas, e agora que a distância entre nós e o mundo francês é tão grande,(7) Nota do Autor resta-me pouca esperança de poder fazê-lo num futuro próximo".(8) Nota do Autor

Na realidade essas cartas, como os outros documentos que pertenceram ao Imperador D. Pedro II, estavam guardados em caixas e difíceis de consultar. Todos esses arquivos são agora acessíveis aos buscadores, graças ao magnífico trabalho do grande erudito e historiador brasileiro, o Sr. Alberto Rangel, a quem S. A. I. D. Pedro de Orleans e Bragança, confiou o cuidado de classificá-los.

É o texto integral dessas cartas que publicamos; suprimimos tão somente as fórmulas de cortesia, sempre as mesmas e sem interesse aqui.

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