sobre este eram os modos aristocratas de Quintino. O prosador de Quincas Borba sempre teve propensão para essas cousas.
Machado de Assis começou, no Diário do Rio, pelas funções modestas. Assim conta Alfredo Pujol. "Todo noticiário (informa) ficou a seu cargo e ainda o arranjo da algaravia dos anúncios levados ao balcão". Da minúcia que já então punha Machado no gosto de redigir bem, dá testemunho nestes termos: "...meia dúzia de linhas de uma local, noticiando uma simples briga de pretos do ganho, era um primor de graça e de finura!" Já existia nele, desde jovem, desde esse tempo, o apurado vernaculista, que se revê em toda a sua obra paciente e sutil.
Os mestres de Machado de Assis, na adolescência e mocidade, foram pois, além dele mesmo, aturado professor de si próprio, os companheiros com quem travou relações, animados todos de igual desejo em aparecer. Era gente brilhante, que ia abrindo caminho por entre os velhos do Segundo Império. Na aspiração de aprender, que lhe constituiu a força do destino, é verdade que Machado foi, sobretudo, autodidata. Mas a ânsia de conhecimentos levava-o a procurar companhia de pessoas ilustradas. Assim foi, com certeza, que travou relações com o padre-mestre Silveira Sarmento. Pelo depoimento que deixou, em nota da 1ª edição das Crisálidas, não o teria tomado como preceptor. Parece que se estimaram, e o sacerdote lhe ministrava os conhecimentos que tinha. Tal convívio perdurou um ano, aí por volta de 1858, quando era ele tipógrafo da Imprensa Oficial. Depois é que passou para o cargo de revisor de provas da casa de Paula Brito e do Correio Mercantil. Morava então em São Cristóvão, com a madrasta. Mudou-se para a cidade, quando entrou para o Diário do Rio de Janeiro. Atingira àquela época, 1860, os 21 anos de sua idade. Ia começar agora, de fato, a atividade mais