Entre estes, um lugar tenente de Vivonne, educado na escola dos heróis que eram Duquesne, Duguay Trouin e Jean Bart: o comandante De Gennes.
Aventuroso e valente, engenheiro naval de real mérito, autor de diversos inventos, era muito estimado do próprio Rei: "Inventara, diz o padre Labat, citado no Dictionnaire Universel du XIXme siècle, várias máquinas muito belas, muito curiosas e muito úteis, canhões e obuseiros de novo sistema, flechas destinadas a rasgar o velame dos navios, relógios sem molas e contrapeso, um pavão que andava e digeria (o que vi), uma bola achatada nos dois polos que subia por si só sobre um plano quase perpendicular e descia suavemente e sem cair, e uma infinidade de outras cousas, que o rei examinou com prazer".
Ocorreu a De Gennes em 1693, já então capitão de fragata, a ideia de fundar uma Companha de Comércio para a colonização francesa no Estreito de Magalhães. Pedindo subsídios régios teve o mais favorável deferimento. Deu-lhe Luiz XIV seis navios de alto bordo, tripulados por 784 homens, com os quais, em 1695, zarpou de La Rochelle.
Percorrendo a costa africana ocidental, aproveitou o navegante a ocasião para expugnar os estabelecimentos britânicos da Gambia (Fort James); Daí zarpando em direção ao Brasil, aportou em S. Vicente do Cabo Verde, onde desembarcou os numerosíssimos doentes de febres e escorbuto. Comprou em Santo Antão provisões em abundância. A quatro de Outubro de 1695 rumava para o Rio de Janeiro, em cuja barra apareceu a 30 de Novembro.
A cinco de Janeiro seguinte partia a sua esquadra para o estreito magalhânico; sofreu nos mares do Sul tremendas tempestades. Atingindo a extremidade do