continente, tiveram De Gennes e os seus comandados o critério de verificar que o estabelecimento de um presídio naqueles paramos desolados seria a mais calamitosa tentativa, tanto mais quanto os recursos da frota se apresentavam escassos. Assim, pois, decidiu o conselho de guerra o regresso à França.
A 16 de maio de 1696 navegava a divisão em águas de Cabo Frio, sabendo De Gennes que as autoridades portuguesas lhe não consentiriam, provavelmente, voltar a fundear no Rio de Janeiro. Demorou-se algumas semanas naquelas paragens e afinal rumou para a Bahia, onde, a 20 de julho, foi recebido afetivamente e de onde zarpou em direção às Antilhas. A 21 de abril de 1697 entrava novamente em La Rochelle.
Dessa jornada naval existe interessante documento: o livro editado em Paris em 1696 por Michel Brunet: Rélation d'un voyage fait en 1695, 1696 et 1697 aux Côtes d'Afrique, Détroit de Magellan, Brésil, Cayenne et Iles Antilles, par une, escadre des Vaisseaux du Roy, commandée par monsieur De Gennes, fait par le Sieur Froger, Ingénieur Volontaire sur le vaisseau le "Faucon Anglais", enrichie de grand nombre de figures dessinées sur les lieux.
Conhecemos a tiragem feita pelo livreiro Nicolau le Gras, em 1699. Comprara este os direitos autorais de Nicolau de Fer, cessionário do autor.
Eram de Fer e Guilherme de I'Isle, então, as autoridades máximas da cartografia francesa. "Esta obra, diz a Grande Encyclopedie, tem o seu valor sob o ponto de vista da História natural e da Hidrografia." Ignoramos se existe terceira edição francesa; honra-se, porém, com uma tradução inglesa, impressa em 1698, por Gillyflower.