1679 havia urgência de outra arremetida, comandada também por Fernão Carrilho, cujas instruções não admitiam mais "condescender nas pazes": devia levar os negros a ferro e fogo. Já em caminho achou que tanta severidade se não justificava, e não somente quis que se desse aos inimigos uma oportunidade de pedirem tréguas, como, antes de atacá-los, os intimou para largarem os seus arraiais. Vale dizer que procedeu como entre beligerantes, não como capitão do mato à caça de escravos fugidos; e de tal sorte se indignou o governador que mandou destituí-lo e prendê-lo.
Fracassou destarte - suspeitado de ter interesse em não se acabar a campanha(1) Nota do Autor- o melhor dos cabos do nordeste que então era Carrilho. Mas D. João de Souza e João da Cunha Soto Maior, governadores de Pernambuco, mostraram-se dispostos a aceitar aquelas pazes, por falta de meios para uma guerra definitiva. Foi o Conselho Ultramarino que se lhes opôs (sete de fevereiro de 1686): "não convém que se admita a paz com estes negros, pois experiência tem mostrado que esta prática é sempre um meio de engano..."(2) Nota do Autor E Carrilho, ainda "preso pela culpa de não castigar estes levantados negros", aceitou o comando da "entrada", que os investiu em janeiro de 86.(3) Nota do Autor O governador Soto Maior seguiu-o com alguma tropa, decerto por não confiar muito nele, e em pessoa assaltou a "praça d'armas" dos quilombolas, levando-os de vencida.
Como das outras vezes, o sucesso não foi completo. Evadiam-se, metendo-se nos matos; mudavam-se para outras aldeias; fugiam e voltavam; sern valor para uma resistência formal, tinham a tenacidade e a