embaixada à Bahia, dirigida pelo próprio Florião(1) Nota do Autor. Recebeu-a o governador com festas e mimos (abril de 92) e - tal como entre potências - pactuou com os "embaixadores" paz perpétua, em solene papel, e cerimônias próprias(2) Nota do Autor.
O Canindé honrou a palavra dada. Mas morreu pouco depois, de maleitas, na aldeia, perto da costa, para onde se mudara, no Rio Grande. Os índios, suspeitosos de capitães mal intencionados ou esquecidos da promessa, retomaram as armas, embora sem o número ou o ímpeto do outro tempo. Em 1694 escreveu D. João de Lencastro a Agostinho Cesar de Andrade segunda vez capitão-mor do Rio Grande: "a nação (janduim) depois de estar amiga se rebelou, pela diferença que experimentou fora da liberdade com que V. Mcê os tratava, e eles estimavam..."(3) Nota do Autor o remédio seria aldeiá-los, com o auxílio dos jesuítas. Enquanto isto Matias Cardoso os apertou, porém sem fortuna: "...vendo nós a falta de munições e mantimentos que nem lugar nos davam de buscar, nos foi necessário retirarmo-nos para a Capitania do Ceará Grande", disse Morais Navarro(4) Nota do Autor. Fernão Carrilho fora governar o Ceará. Carta sua, de 26 de julho de 94, conta que, retirando do Rio Grande o mestre de campo e governador dos paulistas Matias Cardoso de Almeida, no dito Jaguaribe, jurisdição desta Capitania, feriram os ditos índios (Paiacus, Janduins, Icós e outros bárbaros de corso) ao mestre de campo, que vinha acompanhado