- e não lhe faltou a lisonja de quantos; até aí perseguidos ou oprimidos, viam raiar uma era de justiça...
"Teremos grande fartura,
Não há de haver fome mais:
Mostras temos, e sinais,
De um tempo mais abastado."(1) Nota do Autor
O marquês das Minas tinha motivos ilustres para amar o Brasil. O título lembrava-lhe o bisavô, D. Francisco de Souza, a quem fora prometido. Os ossos desse governador tinham ficado em São Paulo. De D. Antonio de Souza, seu filho, enviado com amostras de ouro para o Reino, proviera o 3.° conde do Prado e 1.° marquês das Minas D. Francisco de Souza, notável na guerra e na política, mestre de campo nas lutas da Restauração e embaixador em Roma. Casara-se a primeira vez com uma Montalvão e a segunda com a filha do conde da Torre. Destas núpcias nascera D. Antonio Luiz de Souza, 4.° conde e 2.° marquês (1644-1721), educado na escola das armas consoante as tradições da família, soldado valente na guerra da independência (de 1658 a 65) destinado a maior fortuna após o governo do Brasil(2) Nota do Autor. Exerceu-o com argúcia e brandura, apaziguando e provendo com proverbial a certo.
Coincidiu porém com esse período a epidemia da "bicha", que flagelou Pernambuco e Bahia no verão de 1686 - a mais terrível que ainda se vira.