História do Brasil T2: A formação, 1941

capitão Antonio Gonçalves Vianna, o capitão Manuel de Borba(1) Nota do Autor e Pero de Aros em três ribeiros pinta muito boa, e geral de ouro de lavagem, de que trouxe a amostra dele a esta cidade..."(2) Nota do Autor.

Logo preveniu o governador-geral ao de Santos, que defendesse melhor o porto, "agora que é tão grande a fama do muito ouro que de novo se tem descoberto", podendo "excitar o desejo de alguma nação inimiga..."(3) Nota do Autor

Deve ter acontecido pouco depois (se não há erro na história) o episódio do "mulato", prático em tais pesquisas, pois já havia "estado nas minas de Pernaguá e Curitiba", e que - diz Antonil, segundo tradição oral e recente - "indo ao sertão com alguns paulistas buscar índios e chegando ao cerro do Tripuí desceu abaixo, para tomar água no ribeiro a que chamam agora de Ouro Preto: e metendo a gamela na ribanceira para tirar a água e roçando-a pela margem do rio, viu que nela depois ficaram uns granitos da cor do aço, sem saber o que eram, e nem os companheiros..." Levaram contudo punhado de grãos para Taubaté e os venderam a um Miguel de Souza, que mandou porção deles ao governador do Rio de Janeiro Artur de Sá e Menezes (portanto em 1697).(4) Nota do Autor Este os fez examinar e verificou ser "ouro finíssimo".

História do Brasil T2: A formação, 1941 - Página 447 - Thumb Visualização
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