extinção dos mandiocais, outra crise de alimentos na Bahia. No vale do São Francisco prosperaram "malhadas de fumo", obtendo os lavradores licença (pela carta-régia de 17 de fevereiro de 1672) para remeterem os seus "rolos" não mais para Pernambuco, senão para a Bahia, onde alcançavam melhor saída(1) Nota do Autor.
Já em 1626 a Câmara da Bahia reclamava contra a imposição de um cruzado sobre rolo de tabaco e quatro vinténs sobre caixa d'açúcar.(2) Nota do Autor.
Que a planta tivera aí incremento rápido no-lo diz o conde da Torre, em cinco de fevereiro de 1639. Proibiu energicamente aos lavradores granjeassem as suas roças de tabaco, "por ser causa de se ocuparem no benefício dele e deixarem a planta de mantimentos tão necessários para a sustentação da gente de guerra e presídio desta cidade e província"; e mandou "se botasse pregões nesta cidade e editais nas portas principais das freguesias que, com pena de dous anos de degredo para o Reino de Angola e cem cruzados para a fortificação desta cidade, e o tabaco ser arrancado, que pessoa alguma de qualquer qualidade e primazia que seja não plante bem mande plantar..."(3) Nota do Autor A cinco de abril seguinte exigiu que todos tivessem mandiocais, para que se não fosse buscar a farinha em Boipeba, mesmo no Rio de Janeiro, como então acontecia.(4) Nota do Autor.
As exigências de consumo europeu aliaram-se após a normalização das "frotas do Brasil", com o fim das lutas holandesas - à intensificação do tráfico negreiro. Os portos africanos passaram à categoria de mercados principais do tabaco, estimado, com a aguardente,