Europa mais baratas, e abundantes, que as de Java e Bornéu. Logo se encarregou ao provedor-mor da fazenda a Bahia "a planta das ditas drogas, e foram encomendadas com o mesmo aperto aos vice-reis e governadores da Índia, e se vêm trazendo em todas as naus plantadas e regadas, com que já hoje há no Brasil grande número de árvores de canela, como também algumas de pimenta"(1) Nota do Autor. Mangueiras da Índia e - em 1688 - as jaqueiras(2) Nota do Autor dão melhor no novo clima do que no originário: aliás "as frutas quase todas nomeadas são no Brasil de Europa trasladadas", diria o poeta(3) Nota do Autor para significar o exotismo do nosso pomar. O cacau, por esse tempo, passa do Pará ao Maranhão e à Bahia. No século seguinte, veio o café.(4) Nota do Autor
DÍZIMOS DO ESTADO
Do dinheiro dos dízimos, disse frei Vicente do Salvador, "é só o que cá se gasta a el-rei"(5) Nota do Autor. Os altos e baixos da economia colonial medem-se por essa receita. Já lhe vimos a estimativa no primeiro período do século XVII. Em 1648 os dízimos na Bahia puderam ser arrecadados por 70 mil cruzados. O contratador respondia por essa importância; e tomava a si a cobrança dos impostos, que ela representava. Lucrava ou perdia. O aumento anual das ofertas atesta o incremento mercantil. Em 1651 andava em 150 mil cruzados(6) Nota do Autor. Estava-se