e Évora) um ano de Artes, como se concedia aos de Lisboa e Braga(1) Nota do Autor.

O repentista Gonçalo Soares da Franca é chamado por Gregório de Matos - "sol dos estudantes"...(2) Nota do Autor Em 1651 formaram estes uma Companhia, com seus capitães. Foi reorganizada em 1668, à iminência de nova agressão holandesa.(3) Nota do Autor. No Rio de Janeiro essa milícia se bateu com bravura em 1710. Puderam sustentar por mais de um século a festa das onze mil virgens. Na Bahia e em S. Paulo. "...Como padroeiras as onze mil virgens, sendo os estudantes dessa capitania os que se empenham mais nos seus aplausos e festejos": "usavam das máscaras para melhor disfarçarem as galanterias dos bandos, danças e entremezes e alardes, em que por muitos dias antecedentes ao da festa das santas virgens costumam andar pelas ruas: e para o poderem fazer pedem licença aos governadores nas cidades em que os há, e nas mais vilas aos capitães-mores delas..." - escreveu el-rei, em 1728, ao governador de S. Paulo.(4) Nota do Autor Na Bahia, após os anos difíceis, em 1685 tiveram esplendor novo as cavalhadas do terreiro em honra das virgens, festa predileta desde os tempos de Mem de Sá(5) Nota do Autor. Congregam nobreza, burguesia, plebe: mas continuam apanágio dos jesuítas e de seus "páteos", apostados os rapazes em dar vivacidade e animação à sociedade tímida. O sorriso das mascaradas e a sua alegria profana vem da escola claustral;