(formulando normas aos governantes) à feição vieirista(1) Nota do Autor. A tribuna sugeria esses exemplos, e queria-os a cidade. A outro "sermão da justiça" (lição da Igreja ao tribunal) que fez o arcebispo D. fr. João de Madre de Deus, no Carmo, em 1686 - "Alto sermão egrégio e soberano" - se referiu Gregório de Matos: "Que sendo o Pregador um carmelita, julguei eu que pregava um Ulpiano"(2) Nota do Autor.
"Ó Principes, Pontífices, Monarcas
Se o Mestre excede a Bartolos, e Abades
Veste-lhe togas, despojai-lhe alparcas."
Não se estranhasse espetáculo como houve em 1683, ao entrar o arcebispo "neste Colégio, a que fez a segunda visita, depois de ir a S. Francisco", "recebido com orações e poemas em todas as línguas, e esteve o assunto tão elegante como próprio, por não ser mais nem melhor lisonjeado um Papa"(3) Nota do Autor.
OS ESTUDANTES
A importância e o prestígio da classe dos estudantes refletem-se no interesse que tinham então - na cidade mal refeita da guerra, duma crise intermitente as galas espirituais.
Com razão pedira a Câmara - em 1671 - regalias da Universidade de Évora para o Colégio da Bahia. A provisão de 16 de julho de 75 permitiu que aos estudantes de filosofia e retórica, que houvessem cursado na Bahia, se levasse em conta nas Universidades (Coimbra