com uma série de fatos consequentes. O advento de numerosas famílias, que traziam bens assim como da família real, com as arcas abarrotadas, produziu um impulso apreciável da riqueza pública, colocando-a em paralelo com a riqueza particular. E o surto de reformas sancionava as necessidades da colônia, preparando e propiciando o desenvolvimento do seu comércio e do escoamento da sua produção. Daí a criação de entidades administrativas, econômicas e culturais. A abertura dos portos implicava no reconhecimento duma situação de fato: a do desenvolvimento das relações comerciais entre o Brasil e a Inglaterra. Apressada pelos acontecimentos, arrancada à fraqueza duma corte que fugia, a abertura dos portos, decretada na parada em S. Salvador da Bahia, antes mesmo de atingir o destino, pelo monarca português, a conselho de Cairu, vinha estabelecer novas condições para o comércio brasileiro, condições que nem só o favoreciam, mas à Inglaterra que, publicamente, pela voz de alguns dos seus representantes, já afirmara a necessidade econômica da medida (3) Nota do Autor. Nem essa medida atendia, apenas, à necessidade de novos mercados para