Os conservadores em maior número. Os liberais, com mais vagar, para atenuar o contraste.
A república recebeu-os a todos sem rancores, de braços abertos. Precisava deles. Os seus quadros eram insuficientes para a tarefa a executar. Demais, que enorme divergência os separava? Nenhuma. Liberais haviam adotado a federação, um ano antes. Haviam proposto a temporariedade do senado. Haviam lembrado a cópia da constituição americana. Com a única restrição, – que era o fio tênue que os separa dos triunfadores, – a continuação de D. Pedro II. O império estava tão contraído que se reduzira à unidade: o imperador.
Os homens eminentes da república vão ser aqueles que vieram dos quadros políticos que fizeram o jogo parlamentar do regime findo. Não há de demorar muito o instante em que um homem provindo desses quadros, atinja à mais alta das funções públicas do pai; a presidência. Detalhe curioso: foi o único que foi novamente escolhido para exercê-la.
Os históricos, os puros, eram poucos. Constituíam uma reduzida minoria. Do manifesto de 70, da Convenção de Itu ao quinze de novembro, defecções haviam ocorrido e nova arregimentação se processara. A república, sem tradição de combate, sem quadros políticos, recebia em seu seio tudo o que a monarquia possuía em elemento humano. Nem podia escolher muito ou fazer restrições. Nem havia paixões a dividi-los. Os sacrificados foram poucos. Silveira Martins, porque era inimigo do proclamador do novo regime. Ouro Preto, porque fora figura central nos derradeiros acontecimentos. Uns poucos, os incompatibilizados. Alguns, mais por compostura, como Nabuco. A quase