Viagem à Província de Santa Catarina (1820)

das casas, são os mesmos que se encontram perto da capital, em lugares semelhantes, podendo-se citar, entre outros, um Tagetes e o n.° 1.708 pertencentes à família das chenopodiaceas, pouco numerosa no Brasil.

À medida que avançavamos, os moradores dos sítios vinham à porta ver-nos passar. As mulheres não só não fugiam à nossa presença, como ainda nos saudavam com polidez. Esse dia era domingo, elas se achavam decentemente trajadas e notei que, ao contrário das mulheres de Minas, traziam o peito e as espáduas envoltos em chales de musselina, e que algumas também cobriam a cabeça com fichus daquele mesmo tecido.

Na extremidade dos terrenos planos e cultivados, de que falei acima, encontra-se a embocadura de um riacho que corre junto de uma colina, em cuja eminência existia uma casa. Esse rio, denominado da Itajuba (das palavras da língua geral — ita, pedra ; juba, amarelo, e y, água — rio da pedra amarela), é vadeável com maré baixa ; mas, chegamos ali com a preamar e foi preciso descarregar os cavalos, passar toda a bagagem numa pequena canoa e, em seguida, levá-la às costas até o alto da colina. O proprietário da casa ali construída tinha ainda sua mãe viva e chegara a ver os netos de sua filha.