A ilha de Santa Catarina e a parte da terra firme dela dependente, achavam-se compreendidas na donataria de Pero Lopes de Souza, voltando em 1711 ao domínio da coroa que desde então começou a interessar-se seriamente por essa região.

Compreeendendo o conde de Sarzedas, que em 1732 assumira o governo de S. Paulo, quão importante seria para a defesa e benefício da colônia o repovoamento de Santa Catarina e terras adjacentes, para ali enviou famílias tiradas de Santos e mais tarde, repetidas vezes, famílias procedentes das ilhas dos Açores. Um decreto de 1794 determinava que os criminosos que até então eram enviados para o Maranhão e o Pará, fossem encaminhados para Santa Catarina. Esse decreto foi, porém, revogado em 1797, por julgar-se o clima dessa ilha muito benigno para eles. Assim, deve ser diminuto o número de habitantes de Santa Catarina, se é que existam alguns, descendentes de condenados.

Até 1738, Santa Catarina e seu território faziam parte integrante de S. Paulo, sendo nesse ano constituído em governo separado, dependente do Rio de Janeiro.

Entre os governadores para ali enviados até a época em que foi proclamada a independência do