em 1840, 5,77, isto é, quase o dobro. Conclui-se daí que, tendo-se estreitado os laços de família, os filhos dificilmente se separavam dos pais, ou, o que é mais provável, tendo diminuido, proporcionalmente ao resto da população, o número de escravos, havia mais dificuldade em se construirem casas.
5. — Dos 1.057 escravos computados em 1840, na ilha de S. Francisco, 591 pertenciam ao sexo masculino e, dentre estes, 193 eram casados. Essa proporção, apesar de diminuta, ainda não foi atingida por nenhuma outra freguesia da província e, por esse tempo, na freguesia de Santa Catarina, onde existiam 1.019 escravos do sexo masculino, não havia um só casado. Uma tão grande diferença é muito honrosa para os habitantes de S. Francisco e sinto verdadeira satisfação em registrá-la.
A maior parte dos habitantes do distrito se dedica à lavoura e é pouco remediada, residindo nos sítios, pequenas habitações rurais dispersas na ilha e na terra firme. Os mais aquinhoados pela sorte possuem casa na vila, onde vão passar os domingos.
Muito embora tenham outras ocupações, também se dedicam à pesca, sendo raríssimos os que