O Patriarca da Independência - José Bonifácio de Andrada e Silva (Dezembro de 1821 Novembro 1823)

Foi inflexivel às considerações que seu amigo lhe apresentava para que fosse seu ajudante dizendo-lhe que o único favor desejado era que o deixassem viver e morrer no lugar em que nascera. José Bonifácio seguiu para Santos e 18 meses depois estava com outros, à testa da independência do Brasil". (Mello Moraes, Brasil Reino e Brasil Império).

Resolvida a eleição do governo provisório de São Paulo, à qual se não mostrava de perfeito acordo o governador da província João Carlos Augusto de Oyenhausen, ficara o partido popular em agitação para se tornar efectiva a escolha dos membros da junta.

A vibração era toda nesse sentido e ninguém desistia de tão elevado propósito que tamanho alcance tinha para a causa nacional. O governador já não dispunha de prestígio e força moral para conter os ânimos e impedir o triunfo completo das ideias.

Mas faltava uma pessoa para dirigir a alma popular e encaminhar os acontecimentos de modo a serem evitados os excessos, assegurando-se a paz na província, demostrando-se ao governador que sua autoridade, como representante do regime decaído, já não podia prevalecer, sendo preferível que se submetesse ele à nova ordem de cousas.

Felizmente para os paulistas, escreve o Dr. Marcondes Romeiro, e melhor diremos, para o Brasil, se achava na capital o Conselheiro José Bonifácio, que favorecia francamente as aspirações dos seus patrícios e tinha forças para remover qualquer dificuldade que

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