Voltaram-se todos para José Bonifácio, fizeram-lhe o seu apelo, a que, por seu patriotismo, por seu amor ao Brasil, correspondeu com a maior dedicação, empunhando o estandarte do movimento libertador, numa atitude de moderação e prudência que o momento reclamava.

O povo e a tropa, em perfeita coesão, agiam num só pensamento.

Mello Moraes assim narra o modo por que se fez a eleição da Junta.

O Coronel Lazaro José Gonçalves, Comandante do Batalhão de Caçadores, assumiu prontamente aos votos de seus soldados para auxiliar o povo na organização do governo. O Coronel Francisco Ignacio de Souza Queiroz, que então se achava com o seu Primeiro Regimento de infanteria miliciana passando-lhe mostra, ouvindo tocar rebate e sabendo o que se passava na praça dos Paços do Conselho, não tardou em apresentar-se à frente do dito Regimento. O mesmo fez o Coronel Antonio Leite Pereira da Gama Lobo, aparecendo logo com seu primeiro regimento de cavalaria miliciana, assim como todas as praças do segundo de cavalaria, o regimento de úteis e o segundo de infanteria, todos milicianos, que se achavam na cidade.

O sino tocava sempre a rebate e cada vez mais se ajuntava mais povo. Reunidos os corpos, uma deputação de três capitães foi mandada em nome do povo e tropa convidar para presidente da eleição o Conselheiro José Bonifácio de Andrada. Outra comissão foi