Prefácio
Devo aos que me lerem um esclarecimento.
Quando fui aos poucos reunindo os livros que constituem a minha brasiliana, confesso que jamais pensei em servir-me dela como escritor.
O conhecimento nítido da corrente ininterrupta de esforços feitos pelo homem, através dos séculos, em prol de um Brasil maior e melhor, alcançado pelo trato quotidiano de tantas obras preciosas, tem feito de mim um admirador sincero dos expoentes das gerações passadas, que na evolução do nosso povo têm concorrido para o engrandecimento do país. É esta a razão por que me dispus a aceitar o convite que me foi feito pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, por indicação do ilustre Dr. Rodolfo Garcia, para relatar uma das teses do II Congresso de História Nacional, reunido a 7 de abril de 1931. E não só por isso. O biobibliografado, além de legítimo expoente de nosso povo e da nossa raça, foi o maior propugnador da implantação da indústria do ferro em alta escala no Brasil, indústria à qual, há muitos anos, dispenso toda a minha atividade.
Pela simples leitura, da bibliografia que junto a este trabalho, poder-se-á apreciar o esforço que despendi nos meses de que dispunha para apresentá-lo.
Da bibliografia citada, só não tenho o prazer de possuir a obra do Barão d'Eschwege (Pluto Brasiliensis); (1) Nota do Autor de outro modo, não me teria sido possível explanar tão vastamente a matéria. Disse explanar, por se ter