melhor da obra latina. Na era contemporânea remanesceu o Código Napoleão das guerras provocadas pelo corso. Em ambos os casos vemos emergir do remoinho de paixões e crimes, a parte ajustada à moral, una, indivizível, idêntica para todos indivíduos e povos, de qualquer lugar, tempo e crença.
Convenções inteiramente arbitrárias presidiram até hoje contatos entre indivíduos e nações, em sociedades divididas em castas estanques por mil e um prejuízos decorrentes do anseio inato no homem de superioridade sobre os seus semelhantes. Pior ainda se manifestava o fenômeno, quando às calamitosas divisões se enxertava a consequente a guerras de conquista representada por fanatismos religiosos. Nestes estudos comparativos acerca de moral e ética de nações, ocorre ainda uma praga, o preconceito racial, diretamente emanado do vezo velho como a humanidade, que nos leva a perguntar, qual seria o destino da Europa se ao invés de Tamerlan ou Djendgis Khan, fossem seus conquistadores pretos retintos como Toussaint Louverture ou Dessalines? Teríamos provavelmente no caso, uma repetição do prejuízo igual ao do branco contra o negro, voltado contra o primeiro pelo vencedor do Mundo Antigo. Acresce mui provavelmente se mostrariam os coloured superiores aos antagonistas, a exemplo do General Toussaint, o qual mandara gravar no seu relógio, para ter presente à toda hora os dizeres no estilo da Revolução Francesa:
"Sa vertu lui a ouvert tous les coeurs
Il ne connut jamais le prejugé de couleur"
Cumpre, porém, verificar se tão louváveis intenções resistiriam à corrosiva ação de suposta superioridade racial baseada em aparências. Neste terreno movediço, tudo reside em mero ponto de vista. Admirava o preto haitiano o europeu inda quando o hostilizava no afã de recobrar