do nome. Havia pouca gente a cavalo, e a milícia restante era composta de voluntários bisonhos, pessimamente comandados, que não ultrapassavam 800 homens sem valor militar. Nessas condições, quase se poderia dizer mais importarem os índios e mamelucos afeitos à guerra das selvas, que os soldados urbanos, se bem tampouco indígenas e mestiços lograssem combater com eficácia senão em guerrilhas de surpresa, protegidos pelos matagais.
Sobre os baluartes fixos advertiam os militares a nenhuma valia dos fortes de Santo António, Itapagipe e Água de Meninos, por serem fracos, estarem a grande distância da cidade, e distraírem ainda mais soldados da insuficiente guarnição. Assim, esparsos ao longe, ficavam expostos a caírem facilmente nas mãos do inimigo, perdendo-se "a honra e a artilharia", como escreveu um autor antigo. D. Diogo de Meneses foi dos que mais se interessaram pela defesa da Bahia, tendo mandado armar a estância de São Diogo, a maior de todas e em melhores condições para vigiar o setor urbano onde se elevava. As outras poucas peças dispunham, como sucedia na Porta de Santa Catarina, onde havia "um selvagem pedreiro de 30 quintais" e nada mais. A armação das restantes consistia em colibrinas, esperas, sacres e falcões, quase todos em mau estado. No setor marítimo começara-se havia tempo o forte do engenheiro Frias, mas estava ainda nos alicerces quando chegou D. Diogo. Seu crescimento era tão vagaroso que seriam precisos uns cinco anos antes de concluir-se. Estava certo o informante do Conselho de S. M. ao dizer que a cidade fora acometida quatro vezes até 1611 por armadas inimigas, de que se livrara "mais por boa fortuna que por razão de guerra". Aludia também as despesas inúteis que sobrecarregavam o orçamento colonial de onde devia sair a defesa da terra, concorrendo a infeliz atitude do Bispo em corroborar as suas censuras, posto mais alguns soldados e trincheiras pouco influíssem no desfecho da luta que se aproximava.