Para a rápida assimilação de muitos imigrantes alemães da época colonial, contribuiu a instituição da chamada "escravidão branca". Imigrantes que não dispunham de recursos para custear as despesas da viagem marítima, alugaram-se por tempo determinado. Geralmente, os capitães de navios transatlânticos eram os intermediários nessas transações. Chegados ao destino, os imigrantes tinham de permanecer no porto de desembarque até que aparecessem interessados a solver a dívida do imigrante e a alugar seus serviços. A conclusão do negócio levava geralmente à dispersão das famílias; justamente essa dispersão forçada e a servidão subsequente apressaram a assimilação dos imigrantes.
Da imprensa em idioma alemão publicada no século 18, Otto Pollak observa que rapidamente ela "se identificava com a política inglesa na América.(42) Nota do Autor Podemos ver quão ansiosamente os imigrantes procuravam assimilar-se no que diz respeito à língua e à lealdade política para com o seu novo país".(43) Nota do Autor
Os alemães que na era colonial se fixaram nos Estados de Ohio, Illinois, Wisconsin e Iowa formaram um grupo religiosamente mais homogêneo do que os alemães da Pensilvânia. Esses luteraneos, cuja maioria habitava o Estado de Wisconsin, apresentam o caso de um grupo trilingue.(44) Nota do Autor Na vida pública usavam inglês, em família um dialeto alemão e na Igreja o alemão "eclesiástico" de Lutero.
Durante a Revolução desenvolveu-se "dentro das comunidades evangélicas alemãs um programa missionário": a ideia de construir uma grande "igreja luterana americana".(45) Nota do Autor Evidentemente, esse programa era exequível somente se as comunidades alemãs se servissem do idioma inglês. A história ensinou que esse processo não ficou limitado a uma assimilação linguística,