sentimento que se manifestou na tentativa de fundá-las".(49) Nota do Autor
Na primeira metade do século passado, os alemães abstiveram-se de participar da política americana:
"Suas armas foram concentração e isolamento, e a obtenção de privilégios nas esferas educacional e linguística por meios não-políticos".(50) Nota do Autor
Surgiu, no entanto, o nativismo americano, o movimento chamado Know-Nothing dirigido, principalmente, contra os irlandeses e católicos em geral, mas também contra os alemães. Estes, sentindo-se ameaçados, reagiram.
"Esta crise transformou o alemão na América, pelo menos por algum tempo, de um eleitor meramente passivo em cidadão ativo. Mas ele tornou-se um cidadão ativo com restrições. Sua posição de estrangeiro nos Estados Unidos tornou-se-lhe, por ter sido tão vigorosamente agredida pelos nativistas, mais cara do que qualquer outra coisa e daí o processo da sua americanização foi refreado um tanto abruptamente".(51) Nota do Autor
No grande número de liberais que o fracasso do movimento de 1848 fez aportar nos Estados Unidos, os imigrantes acharam os líderes que os conduziram à luta contra o nativismo. De 1860 em diante encontramos o conceito de teuto-americano firmemente arraigado à mente daqueles imigrantes e descendentes de imigrantes que julgavam a sua situação de cidadãos (americanos natos ou naturalizados) não fosse incompatível com o apego a determinados valores da cultura germânica.
"No que eles não aceitaram e adotaram a cultura e padrões culturais americanos, os teuto-americanos continuavam vivendo no estágio cultural e, à medida do possível, no meio cultural daquela Alemanha donde haviam emigrado. (...) Os teuto-americanos procuravam