antes preservar do que desenvolver a sua cultura germânica".(52) Nota do Autor
"Qualquer relação com sua velha pátria deixou de ser cultivada pela maioria dos teuto-americanos, a despeito dos esforços frequentemente realizados pela imprensa em idioma alemão, na América, no sentido de interessá-los em assuntos relacionados com a Alemanha.(53) Nota do Autor
"Não pode surpreender que os pontos de vista alemão e teuto-americano tenham se distanciado rapidamente. Pelo fim do século 19, a cultura teuto-americana não era a cultura da nova Alemanha imperial, mas uma nova cultura colonial baseada, como tantas outras culturas coloniais, na cultura da metrópole de há várias décadas ou gerações atrás".(54) Nota do Autor
É óbvio que a denominação "teuto-americano" somente podia ser aplicada a uma parte dos milhões de imigrantes alemães e seus descendentes. Já no século passado centenas de milhares fundiram-se com a população nativa e com outros grupos étnicos. Mas simultaneamente com a diminuição da imigração alemã, no fim do século, iniciou-se o desmoronamento do "teuto-americanismo".
O acontecimento decisivo, no entanto, foi a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, acontecimento esse que equivalia à marginalização repentina de muitos teuto-americanos. A grande maioria mostrou-se leal à nova pátria. Terminada a guerra, a assimilação continuou e em 1939 Hawgood verificou "a virtual conclusão da americanização do estoque germânico nos Estados Unidos".(55) Nota do Autor
"Nas igrejas germânicas, o uso do inglês continuou aumentando às expensas do alemão. Nas igrejas luteranas de St. Louis, a proporção foi, em 1914, de 30%