"O que sei devo-o sobretudo à pertinácia.
"Reconheço que sou muito somenos no que é relativo aos dotes de imaginação, que posso, aliás, bem apreciar em outros.
"As leis sociais sempre me preocuparam, e não sou o mais competente para dizer a parte que sempre tomava em seu estudo e aplicação". "Sempre me interessei...", pelas cousas econômicas, instrução livre, igreja livre no livre Estado, finanças, imigração, segurança nacional, higiene, "Brasil sem ignorância, sem falsa religião, sem vícios e sem distâncias", homem "regenerado e não suprimido", liberdade do voto, concurso para a magistratura e o funcionalismo, administração isenta de política, felicidade física do povo, "habitação em lugares salubres e a preço cômodo", exposições, liceus, um Instituto como o de França, expedições científicas, escolas técnicas, estradas... "Meu dia era todo ocupado no serviço público, e nunca deixei de ouvir e falar com quem quer que seja". "Lia todos os jornais e diários da capital e alguns das províncias, para tudo conhecer, como era possível, e mandava fazer extratos nos das províncias dos fatos mais importantes que se ligavam à administração e sempre com a ideia constante de justiça a todos. Assistia a todos os atos públicos para poder ver e julgar por mim mesmo. Sempre gostei muito do teatro..."
Gritava, as intenções que a revolução lhe interrompera: a abolição da pena de morte, o observatório astronômico, que seria superior ao de Nice, duas universidades, uma ao norte, outra no sul, estudos sobre a agricultura, do engenheiro Hawkshaw, ligação ferroviária sul-americana, unindo as bacias do Amazonas e do Prata, com o sistema dos Andes... E já nas asas do devaneio, profético, penetrado daquele amor das