litoral do norte, correspondendo, possivelmente, pela descrição de Gabriel Soares, à ponta do Mel, ou à Redonda, no Rio Grande. (1) Nota do Autor. É expressiva a correspondência entre o número de cabos com esse nome e o dos irmãos, Francisco e Pedro Corso, mencionados na carta de Estêvão Fróis.
Outro nome, que ficou nesse litoral, foi o de João de Lisboa, que se distinguiu entre os navegadores de seu tempo, chegando ao posto de piloto-mor de Portugal. Na reconstrução esquemática da carta de Alonzo Chaves (1536), figura o rio Johan de Lisbona, na altura de 2° 1/4. Gabriel Soares o descreve a 17 léguas da ponta sueste do rio do Maranhão. Não obstante, seria difícil identificá-lo, pela incerteza da localização na cartografia antiga, variando nos mapas, e dependendo da configuração defeituosa, atribuída a esse trecho do litoral brasileiro. Inscrito em cartas numerosas, como as de Sebastiano Cabotto (1544), Diogo Homem (1558), Fernão Vaz Dourado (1571 e 1580), Levinus Hulsius (1599), Clemendt de Jonghe (1640, aproximadamente), não figura mais na carta de João Teixeira, em 1642. (2) Nota do Autor.
Perdida a existência geográfica, resta-lhe, todavia, o valor histórico, a título de apoio para a tese da presença do piloto João de Lisboa, nesse litoral do norte. Também a abra de Diogo Leite se entende como o termo da viagem das caravelas "Rosa" e "Princesa", separadas da armada de Martim Afonso, para que "fossem a descobrir o Rio do Maranhão".
Diogo Leite comandou a expedição, de que mal ficaram esses dados ligeiros. Numa nota ao seu mapa de